sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Espanha assume presidência da UE no lugar da Suécia

MADRI - A Espanha assumiu hoje a presidência rotativa de União Europeia (UE), no lugar da Suécia. O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, disse que o país vai lutar para encerrar a crise econômica na Europa. Suas declarações foram postadas em um vídeo no site que o governo espanhol criou para divulgar sua presidência no bloco.

Zapatero afirmou que, sob o novo Tratado de Lisboa - que entrou em vigor em 1º de dezembro de 2009 -, os 27 membros da União Europeia precisam trabalhar para afirmar seu espaço no palco global. Um dos principais objetivos do Tratado de Lisboa é aperfeiçoar os procedimentos de tomada de decisão para que o bloco possa agir mais rapidamente.

O novo tratado também criou o posto de presidente em tempo integral da UE, para o qual foi nomeado Herman Van Rompuy, da Bélgica, e nomeou como chefe da política externa a britânica Catherine Ashton. Pelo Tratado de Lisboa, Rompuy, Ashton e José Manuel Barroso, o presidente da Comissão Europeia, serão a face pública da UE.

A Espanha vai chefiar reuniões ministeriais sobre economia, meio ambiente e energia durante sua presidência. Ela também servirá de sede a várias cúpulas, incluindo uma entre o bloco e os Estados Unidos em maio, que deverá ter a participação do presidente norte-americano Barack Obama.

"Precisamos tornar a Europa um fator mais forte no contexto internacional; uma Europa que defenda e estenda os valores da paz, cooperação e diálogo entre todos os povos e nações", disse Zapatero no vídeo.

A Espanha tem uma das maiores taxas de desemprego da União Europeia, atualmente em 17,9% da força de trabalho e o dobro da média do bloco. Enquanto países como a Alemanha e a França conseguiram sair da recessão no segundo semestre do ano passado, a Espanha reconhece que ficou para trás e não verá a criação de novos empregos até o final deste ano.

A Espanha teve um forte crescimento econômico durante uma década até 2008, quando estourou a bolha do mercado imobiliário e da construção civil, que havia sido o motor da expansão.

Disponível em: http://www.estadao.com.br/internacional/not_int489473,0.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário